Joseph Drouhin Beaujolais-Villages 2006


Levíssimo, suave, agradável. Três adjetivos que bem definem este bom vinho da Borgonha (França). É despojado, não tem madeira e é bem refrescante. Nariz levemente floral e boca com frutas vermelhas. Um vinho feito com a uva gamay, mostrando ser possível produzir bons produtos com ela.

Quanto custa: cerca de R$ 60,00
Onde comprar: Mistral (
www.mistral.com.br)
Classificação: bom

Kaiken Cabernet Sauvignon 2006


Segundo Kaiken consumido este ano, o primeiro foi o espetacular Kaiken Ultra Malbec 2006. O segundo não chega a rivalizar com o primeiro, mas tem seus atributos. Correto, boa presença de frutas, álcool e taninos não agressivos, acidez razoável, bom conjunto, preço acessível. É mais um argentino relacionado entre as boas opções de compra.

Onde comprar: Vinci Vinhos (
www.vincivinhos.com.br; telefone: 11 2797-0000)
Quanto custa: cerca de R$ 30,00
Classificação: bom

Vinhas de Priscos 2006 (vinho verde)


Para refrescar a primavera recifense com seus 35 graus, que cerveja que nada! A bebida é... vinho verde! É o caso deste Vinhas de Priscos, um delicioso vinho branco, refrescante, suave, com aroma e sabor frutadíssimos. Combina maravilhosamente bem com aperitivos light (tem de ser, o calor não permite nada calórico), com peixe, crustáceo, saladas e, principalmente, com o calor.

Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Onde comprar: Casa dos Frios (81 2125-0000) e Ingá Vinhos (81 3252-1100 e 81 3326-3858)
Classificação: muito bom

Pegos Claros 2000


A cor atijolada revela que se trata de um vinho na “terceira idade”. Mesmo assim, este português Pegos Claros 2000 ainda é capaz de proporcionar prazer. É macio, tem bom conjunto, é frutado, tem acidez discreta. Na boca, a adstringência de seus leves taninos mistura-se a uma dose correta de madeira e de frutas, conferindo-lhe elegância.

Quanto custa: cerca de R$ 40,00
Onde comprar: Mistral (www.mistral.com.br)
Classificação: bom

Salton Volpi Pinot Noir 2007


Depois do Dal Pizzol Pinot Noir (http://avaliadordevinhos.blogspot.com/2008/04/dal-pizzol-pinot-noir-2007.html), eis que surge outro pinot nacional de boa qualidade. Isso é muito bom, pois mostra que o Brasil finalmente começa a produzir bons pinot noirs.
O Salton Volpi Pino Noir 2007 é um vinho redondinho, leve, taninos macios, nariz e boca com frutas e baunilha, cor de um vermelho vivo (raro para um pinot noir). Seu ponto fraco é o preço, poderia ser melhor, mas não invalida o conjunto da obra.
Quanto custa: R$ 42,00
Onde comprar: este vinho, infelizmente, é difícil de ser encontrado, principalmente no Nordeste. Eu comprei pela internet, na Vinhos Web (http://www.vinhosweb.com.br/)
Classificação: bom

Leitores escolheram a melhor frase

Chegou ao fim o concurso "Defina o vinho numa frase". E quem venceu foi José Henrique Menezes, da bela João Pessoa, Paraíba, com a frase "O vinho é uma bebida mágica, abre sorrisos, traduz os desejos, aproxima as pessoas, estimula a felicidade, aflora a sensualidade e o amor". A frase vencedora recebeu 125 votos, o que representa 54% da votação. A José Henrique Menezes, que vai receber como prêmio uma garrafa do Trivento Pinot Noir 2007, nossos parabéns!

Marqués de Tomares Crianza 2005


Este vinho de Rioja, Espanha, é bonzinho. Uso o diminutivo porque ele é daqueles vinhos que satisfazem, mas não empolgam. Já havia tomado um Marqués de Tomares Crianza, o da safra 2003, muito melhor do que o de 2005. Este, além de ser “bonzinho”, tem uma característica que não me agrada: pela madeira que lhe sobra, vê-se que é mais obra de enólogo do que de terroir. Mas não chega a ser um desperdício completo; dá para o gasto.

Onde comprar: na internet, Wine Store (www.winestore.com.br); no Recife, Distribuidora de Vinhos Recife (81 3426-2090)
Quanto custa: cerca de R$ 50,00
Classificação: "bonzinho"

Amancaya Malbec Cabernet Sauvignon 2006


Este argentino de Mendoza é uma parceria da Domaines Barons Lafite Rothschild com a Nicolas Catena. E que bendita parceria! Essas duas gigantes se uniram para nos ofertar um vinho como este, classudo, equilibrado e saborosíssimo. Pela bem-sucedida integração cabernet – malbec, pela presença abundante de frutas e especiarias no nariz e na boca, pelo carvalho competentemente aplicado, pelos taninos macios, pela bela cor rubi, pela boa acidez e, principalmente, pelo ótimo custo-benefício, vale a pena ter o Amancaya Malbec Cabernet Sauvignon 2006 na nossa adega.

Quanto custa: cerca de R$ 50,00
Onde comprar: Mistral (
www.mistral.com.br)
Classificação: muito bom

Dal Pizzol Tannat 2005


Este é o vinho do mês da confraria dos Enoblogs (veja participantes em Favoritos do Avaliador, à direita).
Em setembro, coube a este blog indicar o vinho.
Indicamos o Dal Pizzol Tannat 2005.

A vinícola gaúcha Dal Pizzol está fazendo um trabalho muito competente. Seus vinhos são muito bem-feitos e têm ótimo custo-benefício, fato raro entre as vinícolas nacionais. Este Tannat 2005 comprova isso. Trata-se de um vinho cheio de virtudes, e a maior delas é o conjunto equilibrado. Tudo nele é muito harmônico, nada destoa. Como “destaques dos destaques”, citamos os taninos sedosos, o corpo encorpado e bem estruturado, a bonita cor vermelho-rubi, o aroma frutado, com toque de especiarias. Nenhuma madeira, o que é também um diferencial, pois nos permite perceber as características da uva tannat sem artificialismos.

Quanto custa: cerca de R$ 30,00
Onde comprar: Dal Pizzol (
www.dalpizzol.com.br); no Recife, Paraíba e Alagoas, na Recife Gourmet (81 8728-1126 e 81 3236-4189)
Classificação: muito bom

Boa notícia: preço do vinho pode baixar


Comissão aprova medida para expandir mercado de vinho

Agência Câmara

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (3 de setembro) o Projeto de Lei nº 5.743/05, do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que dá ao vinho o status de alimento natural. O objetivo é estimular a expansão do setor vitivinícola nos mercados nacional e internacional a partir da redução de tributos da bebida, o que ocorreria se ela deixasse de ser considerada um produto industrializado.O relator da proposta, deputado Renato Molling (PP-RS/ foto), considera que ela traz um forte estímulo para o desenvolvimento do setor, "não apenas pelo lado da oferta, ao reduzir os custos de produção, como também pelo lado da demanda, visto que a classificação do vinho como alimento deve estimular seu consumo". Hoje se ingerem no Brasil cerca de dois litros de vinho per capita por ano. "Em países como Espanha, Itália, França e Portugal o consumo é de cerca de 60 litros per capita, e na Argentina e no Chile, entre 30 e 40 litros" compara o deputado. Molling destaca que, com a aprovação do projeto, o Brasil estaria seguindo o exemplo da Espanha, que, em 2003, passou a considerar o vinho como alimento funcional, o que produziu impacto profundamente positivo sobre o setor vitivinícola.

Importados

O parlamentar ressalta que, em 2005, os importados participaram com quase 60% do mercado brasileiro de vinhos finos. Segundo ele, essa situação pode ser explicada pela carga tributária incidente sobre o setor. Os impostos sobre uma garrafa de vinho de mesa, em 2005, estavam entre 36,5% e 47,2% do preço ao consumidor. Para os vinhos finos, a proporção seria de 38,1% a 47,9%, enquanto para os espumantes ficaria entre 38,1% e 49,2%.Dados apresentados por Molling dão conta de que o setor vinícola responde pela geração de cerca de 140 mil empregos no Brasil e detém PIB da ordem de 3 bilhões de dólares (cerca de R$ 5,02 bilhões). "Esses números mostram a relevância econômica do setor, que possui enorme potencial para crescer e ocupar o mercado interno", destaca.

Bebida saudável

Na opinião de Renato Molling, "o vinho é a bebida mais favorável à saúde" e sua nova classificação, além de contribuir para a economia brasileira, vai aumentar o bem-estar da população.De acordo com ele, estudos recentes mostram que os polifenóis contidos no vinho combatem os radicais livres, reduzindo a incidência de mais de 60 problemas clínicos - de cânceres e reumatismos a cataratas e envelhecimento. Na pele, conforme o deputado, os polifenóis bloqueiam a ação da colagenase e da elastase (que atacam o colágeno), deixando a pele mais elástica e consistente. "Além disso, eles melhoram a microcircualação e a vascularização", afirma.Molling acrescenta que, "como são potentes varredores de radicais livres", essas substâncias melhoram a circulação. Com isso, pessoas com hábito de beber vinho moderadamente teriam 20% menos cegueira. O vinho também reduz em entre 40% e 60% os riscos de aparecimento de doenças cardíacas e respiratórias, segundo o parlamentar.

Paradoxo francês

Molling relata que os benefícios do vinho começaram a ser conhecidos no início da década de 90, a partir da observação do "paradoxo francês". Conforme lembra, sabe-se que comer gorduras saturadas, fumar e ser sedentário aumenta os riscos para doenças cardiovasculares. "Os franceses, comparados a outros povos do mesmo nível socioeconômico-cultural, são mais sedentários, fumam mais e comem mais gorduras saturadas. No entanto, têm a metade dos problemas cardiocirculatórios", diz Molling. Intrigado, o pesquisador Serge Renaud concluiu, em 1991, que o desempenho francês deve-se à ingestão moderada de vinho.


Messias Selection Tinto 2003 (Dão)


Não gostei deste vinho. Muito barricado. E olha que dificilmente os vinhos portugueses me desagradam. Mas este, infelizmente, não caiu no meu agrado. Além de muita madeira, o vinho é fraco de cor, de aroma, de gosto... Enfim, é um vinho que não voltarei a tomar.

Onde comprar: supermercados e lojas do ramo
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: ruim

Tilia Malbec 2006


O rótulo argentino Tilia, por ser novo no Brasil, é pouco conhecido. Mas, pela qualidade, deve adquirir fama rapidamente.
Este é o segundo Tilia que consumo e, tanto quanto o primeiro, me agradou profundamente. Um vinho correto, equilibrado, moderno, muito agradável. Frutas vermelhas predominam na boca e no nariz, mas há presença, também na boca e no nariz, de chocolate e especiarias. Destaco ainda os taninos suaves e redondos e a boa acidez. O custo-benefício é outro destaque do Tilia, que, pelos atributos, poderia estar num nível mais elevado de preço. Para nossa felicidade, porém, não está!

Onde comprar: Vinci Vinhos (
www.vincivinhos.com.br; telefone: 11 2797-0000)
Quanto custa: cerca de 30,00
Classificação: muito bom

Montes Alpha Cabernet Sauvignon 2005


Depois da tempestade (ver avaliação abaixo), a bonança. O Montes Alpha Cabernet Sauvignon é um vinho delicioso, com grandes atributos: aroma intenso de frutas, bela cor vermelho-rubi, macio, equilibrado, moderno, redondo, potente. Um cabernet sauvignon que honra a produção vinícola chilena e satisfaz plenamente os que apreciam um bom vinho. Recomendadíssimo!

Quanto custa: cerca de R$ 70,00
Onde comprar: Mistral (www.mistral.com.br)
Classificação: muito bom