Avaliador de Vinhos é chamado de "enopateta"


Meus amigos, conhecem o Bacco & Bocca? É um “conceituado” sítio sobre enogastronomia. Eu o visito de vez em quando. E não é que, por acaso, lendo as postagens do mês de julho desse sítio, descobri que havia uma em que o editor do Bacco & Bocca chamava este humilde avaliador de “enopateta”! O motivo é que nosso amigo é muito senhor da verdade e acha que não pode haver amadores avaliando vinhos. Só ele e mais alguns poucos iluminados, pelo que observo nos seus textos, entendem de vinhos, e todo o restante é de beócios, ou melhor, de enopatetas.
Pelo teor ácido de seus textos, me pergunto se o vinho está fazendo bem a esse rapaz. Será que está tudo certo com o fígado do nobre especialista? Ora, porque, para ser grosso e mal-humorado assim, só sendo doente do fígado ou, o que é pior, mal-amado!
Nobre especialista, não perca seu tempo lendo este blog. Ele é apenas um hobby de uma simples pessoa que aprecia e consome vinhos, ressalte-se, há quase duas décadas. E por isso acha que pode ajudar as pessoas orientando-as na escolha de um vinho. Meu conhecimento de vinhos é todo baseado na prática. Nunca fiz nenhum curso nem pretendo fazê-lo, pois isso para mim é passatempo, é lazer. Mas lhe garanto, sei muito bem distinguir um vinho bom de um ruim, assim como sei fazer a distinção entre pessoas com e sem caráter.

Bem, amigos, se vocês querem ler o que o nobre e educado especialista falou deste avaliador, acessem este link: http://www.baccoebocca.com.br/noticiaView.asp?CodigoNoticia=502

Achaval Ferrer Malbec


Aos que estão acostumados a malbecs suaves e com taninos doces, este da Achaval Ferrer causará estranheza. Trata-se de um vigoroso malbec, encorpado, concentradíssimo. Seu lindo vermelho-púrpura é intenso; suas muitas lágrimas escorrem belamente pela taça; seus aromas são vários, destacando-se o floral, o frutado e o de especiarias; seu sabor é rico e frutado, com um leve toque herbáceo. Tudo o mais – como acidez, álcool e tanino – está em perfeita conjunção.
Estamos, sem dúvida, diante de outro grande malbec.

Onde comprar: Expand (
www.expand.com.br; telefone: 11 3847-4839)
Quanto custa: cerca de R$ 80,00
Classificação: muito bom

Concurso cultural Defina o Vinho numa Frase


Saiba aqui na próxima semana quais são as frases finalistas.

Massimo Lenotti 2005


Neste mundo do vinho, parafraseando o poeta, garimpar é preciso. É não é uma tarefa simples, já que as opções de vinho são várias, e todo dia surgem novas. Mas por isso mesmo é um exercício prazeroso, pois esta garimpagem, apesar de nos proporcionar algumas decepções, nos leva a grandes descobertas. Agora, por exemplo, descobrimos este Massimo da vinícola Lenotti, do Vêneto, Itália. Um vinho marcantemente italiano, com uvas típicas desse país – corvina, sangiovese, pelara, rebo, dindarella, oseleta – , que é uma explosão de frutas, tanto no aroma como no sabor. Uma suavidade e uma textura impressionantes, acompanhadas de um elegante fundo doce. Este vinho, na boca, nos revela uma delicada presença de passas, o que nos dá a quase certeza de que suas uvas passaram pelo processo de passificação (grosso modo, transformadas em passas).
O custo-benefício do Massimo é muito bom se considerarmos que há muitos vinhos-marketing caros que não chegam a seus pés. Por tudo isso, o Massimo é, com o perdão do trocadilho, o máximo!

Onde comprar: Pasta Itália Importadora (telefones: 21 3888-2664 e 21 9828-2252)
Quanto custa: cerca de R$ 60,00
Classificação: muito bom

Kaiken Ultra Malbec 2006


Um espetáculo de vinho. Desses que a gente bebe e tem vontade de ir para debaixo da mesa e mandar soltar os cachorros, como faz conhecida apresentadora de TV. Sem nenhum exagero. Gosto pleno e saboroso de uva com notas de café, aroma de especiarias com fundo floral, redondo, álcool absolutamente imperceptível (apesar dos 14,5° informados no rótulo), acidez fraquíssima, madeira correta, enfim, um show! Pela qualidade dele, que é, definitivamente, um dos melhores malbecs do mundo, o custo-benefício é extraordinário. Os R$ 55,00 que se despendem por ele são muito bem gastos.

Onde comprar: Vinci Vinhos (
www.vincivinhos.com.br; telefone: 11 2797-0000)
Quanto custa: R$ 55,00
Classificação: excelente

Le Canon du Maréchal Syrah Merlot 2006


Um vinho francês pouco conhecido no Brasil, porém muito bem-feito. Em seu interessante conjunto, sobressaem o sabor e aroma frutados, a textura aveludada e a bela cor. O curioso é que este vinho é biodinâmico e, apesar disso, tem um preço acessível. Vinho biodinâmico é aquele cuja produção respeita os ciclos da natureza e tem cuidados artesanais. Ele é o oposto do vinho industrializado em larga escala, que usa agroquímicos em grande quantidade. O vinho biodinâmico, em geral, expressa o terroir sem artificialismos. Foi isso que identificamos neste Le Canon, que, por ser um vinho francês que custa menos de R$ 50,00, além de ser, ressaltamos, biodinâmico, foi-nos uma grata surpresa. Principalmente porque colecionamos decepções com vinhos franceses de preço acessível, como os Mouton Cadet da vida.

Onde comprar: Expand (
www.expand.com.br; telefone: 11 3847-4839)
Quanto custa: cerca de R$ 50,00
Classificação: muito bom

Santa Digna Cabernet Sauvignon Rosé 2007


Até os anos 90, o vinho rosé, para aqueles com razoável conhecimento de vinhos, era sinônimo de bebida ordinária. Pudera, naquela época o mercado estava infestado de péssimos rosés. O tempo passou, o vinho rosé melhorou, mas o preconceito ficou. Verdade que esse preconceito vem diminuindo. Mas há apreciadores de vinho inflexíveis que continuam menosprezando o rosé.
O que esses apreciadores precisam saber é que hoje existem rosés de primeiríssima qualidade, como este Santa Digna Cabernet Sauvignon.
Produzido pelo braço chileno da vinícola espanhola Miguel Torres, o Santa Digna Rosé é um vinho jovem, fresco, frutado, floral, de agradável acidez e com uma sedutora cor. Toda essa qualidade é resultado da sua cuidadosa vinificação, em que uvas da cepa cabernet sauvignon ficam em contato com o mosto por um curto período, o necessário para fazer do Santa Digna um grande rosé. A tudo isso se soma o custo-benefício, verdadeiramente extraordinário para um vinho desta categoria.

Onde comprar: Importadora Reloco (www.reloco.com.br); no Recife, TWS Comércio e Representações (81 3267-2218/ 81 8889-3609)
Quanto custa: cerca de R$ 30,00
Classificação: muito bom

Dom Robertto Cabernet Sauvignon 2005


Produzido na cidade gaúcha de Santa Maria, o Dom Robertto Cabernet Sauvignon 2005 é um vinho peculiar. A começar por sua produção artesanal, o que lhe confere uma identidade diferenciada do padrão estabelecido pelo mercado. Melhor assim, pois a grandeza do vinho é essa diversidade, que, infelizmente, alguns querem acabar, como vemos com esta enormidade de vinhos regulados excessivamente pelo gosto do enólogo, vinhos despersonalizados, vinhos previsíveis.
Não é o caso deste Dom Robertto, um cabernet sauvignon com forte personalidade, que se distingue facilmente da maioria dos cabernets puramente comerciais. Com gosto pleno de uva, aroma intenso de frutas, maciez e delicadeza tânicas, é um vinho que se degusta prazerosamente, inclusive sem comida. A única ressalva dele é o preço, mas, por se tratar de produção artesanal, lhe daremos um desconto.
Afinal, hoje são raros os vinhos de forte personalidade, como este do, para nós, desconhecido terroir de Santa Maria.

Onde comprar:
www.cantinabocadomonte.com.br
Quanto custa: cerca de R$ 50,00
Classificação: muito bom

Barbera d´Asti L´Avvocata 2005 (Luigi Coppo)


Um barbera acessível e muito decente. Tudo nele é muito leve - o aroma, o sabor, os taninos. Dada a sua leveza, é vinho perfeito para nosso clima tropical. Além do mais, essa mesma leveza facilita a combinação com comida: fizemos a combinação dele com massa, aprovou! Fizemos a combinação dele com carne, aprovou! É muito frutado, no copo e na boca. Não há madeira, o que nessa profusão de vinhos amadeirados é interessante. O arremate: é difícil não gostar deste barbera!

Quanto custa: cerca de R$ 40,00
Onde comprar: Mistral (
www.mistral.com.br); no Recife, Club du Vin (81 3326 5719)
Classificação: bom

Cono Sur "Bicicleta" Pinot Noir 2007


Mais um pinot noir honesto, levando-se em conta seu preço, em torno de R$ 20,00. Bom corpo, frutado, floral, taninos equilibrados, textura suave. Há madeira, que foi competentemente dosada, ficando em harmonia com o conjunto. A cor, um vermelho medianamente intenso, foge do padrão dos pinots. Este vinho, conhecido como o “vinho da bicicleta” porque é a figura de uma que ilustra seu rótulo, é produzido pela chilena Cono Sur, do mesmo grupo da poderosa Concha y Toro. A Cono Sur também produz o que dizem ser o melhor pinot noir do Chile, o Ocio, cujo preço, em média R$ 400,00, é nem um pouco convidativo.

Onde comprar: Wine Premium (11 3040-3434 -
www.winepremium.com.br); no Recife, Ingá Vinhos (81 3252-1100 e 81 3326-3858)
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: bom

Santa Carolina Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2005


Outro chileno de boa qualidade. Envelhecido em barris de carvalho, tem sabor potente, taninos fortes, mas redondos, aroma típico dos bons cabernets, de frutas vermelhas com algo de especiarias, tudo num conjunto harmônico. Na sua faixa de preço, não chega a ser destaque, mas não faz feio. Merece uma prova.

Onde comprar: na internet, Wine Store (
www.winestore.com.br); no Recife, Distribuidora de Vinhos Recife (81 3426-2090)
Quanto custa: cerca de R$ 50,00
Classificação: bom

Montes Classic Cabernet Sauvignon 2006 (Viña Montes)


Cabernet Sauvignon básico da chilena Viña Montes, que produz os espetaculares Montes Alpha M e Montes Alpha, nem por isso deixa de ser um delicioso vinho. Aroma e sabor extremamente frutados, macio, cheio, taninos perfeitos, madeira no ponto. E, o melhor, de excelente custo-benefício. Não é um Montes Alpha M, que custa cerca de R$ 300, nem o Montes Alpha, que custa cerca de R$ 65,00, mas, pelo preço, é uma opção de compra melhor que esses dois.

Onde comprar: Mistral (
www.mistral.com.br); no Recife, Club du Vin (81 3326-5719)
Quanto custa: cerca de R$ 35,00
Classificação: muito bom

Participe do nosso concurso cultural!


Numa parceria entre a Confraria Vinhos & Idéias e a Wine Premium, o blog Avaliador de Vinhos lança seu primeiro concurso cultural: “Defina o vinho numa frase”. A melhor frase – que tem de ser original e criativa – ganhará o vinho Trivento Pinot Noir 2007, que será entregue ao vencedor sem nenhum custo com o transporte. Para participar, basta enviar a frase para o e-mail oavaliadordevinhos@gmail.com até o dia 20 de julho, com nome e endereço completos. Cada participante só poderá concorrer com uma frase. E podem participar pessoas de todo o Brasil, à exceção dos membros da Confraria Vinhos & Idéias e de seus parentes.

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REGULAMENTO: O concurso será em duas etapas. A primeira é eliminatória. Nessa etapa, cada jurado escolherá uma frase. São cinco jurados. As finalistas serão avaliadas outra vez, na etapa final, numa votação direta entre os leitores do blog. A mais votada será a vencedora.

Rio Sol Cabernet Sauvignon Syrah 2006


Este vinho do Vale do São Francisco foi eleito, juntamente com o Marson Gran Reserva 2002, o melhor do Brasil pela Expovinis 2008. É um bom vinho, mas se ele for de fato o melhor do Brasil, como disseram os jurados da exposição, estamos perdidos! Tudo bem, avaliação de vinho é uma história subjetiva, e os jurados da Expovinis são os Jurados da Expovinis, enquanto este avaliador é este avaliador, e os jurados da Expovinis são profissionais, e este avaliador é amador. Então, o que você vai ler agora é uma avaliação amadora. Eu recomendo que, havendo oportunidade, compre este vinho e o avalie. E depois me diga quem estava certo, os jurados profissionais da Expovinis ou este amador.
Vamos à avaliação: tem uma bela cor, um vermelho intenso. Aroma de frutas e de especiarias. Taninos fortes, acidez discreta, sabor mesclado de frutas e especiarias, álcool equilibrado. É um honesto vinho, em síntese, com ótimo custo-benefício. Mas o melhor do Brasil?

Onde Comprar: Expand (
www.expand.com.br) e supermercados
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: bom

Duque de Viseu Tinto 2004


Elaborado com as uvas touriga nacional, tinta roriz e alfrocheiro. É um vinho simples, sem nada marcante, porém com bom conjunto. Esse conjunto pode ser resumido no aroma de frutas vermelhas, na presença discreta de madeira, nos taninos suaves, no final medianamente prolongado. Uma dica gastronômica: mostrou-se perfeita a combinação do Duque com um delicioso bacalhau grelhado.

Onde comprar: Zahil (
www.zahil.com.br); no Recife, Nez (81 3441-7873)
Quanto custa: cerca de R$ 50,00
Classificação: bom

Doña Paula Estate Cabernet Sauvignon 2005



Eis um excelente cabernet sauvignon, cujo destaque são os volumosos e maduros taninos. O restante também é muito bom: a belíssima cor vermelho-rubi, o aroma forte de frutas, a intensidade de seu prazeroso sabor, o final prolongado. Não há dúvida: estamos diante de um grande vinho do Novo Mundo. E, apesar de seu preço, um pouco fora dos padrões nacionais, tem um bom custo-benefício se o compararmos aos bons europeus.

Onde comprar: Estação do Vinho (www.estacaodovinho.com.br)
Quanto custa: cerca de R$ 60,00
Classificação: muito bom

Pizzato Fausto Merlot 2005


Por sermos nacionalistas, não nos estenderemos na crítica a este vinho brasileiro. Apenas relacionaremos algumas de suas características: bela cor púrpura; aroma frutado, mas com indesejável e forte presença de álcool; acidez um pouco acima do ideal; taninos muito grosseiros. Por custar em média R$ 20,00, não defrauda o consumidor. Mas, para os exigentes, não é vinho que se tome uma segunda vez.

Onde comprar: Vinhosevinhos.com (
www.vinhosevinhos.com)
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: regular

Barão do Sul Tinto 2005


Pela sua composição, cabernet sauvignon, castelão, touriga nacional e syrah, este português foge do padrão. A presença da cabernet sauvignon, particularmente, proporciona ao Barão um final longo e apimentado, o que o diferencia da maioria dos portugueses que conhecemos. É muito suave e frutado, perfeito para acompanhar carnes vermelhas e um bom bacalhau à portuguesa. Agora, o melhor de tudo: o custo-benefício, simplesmente ótimo!


Onde comprar: Lusitana de Vinhos (www.lusitanadevinhos.com.br); no Recife, Ingá Vinhos (81 3252-1100 e 81 3326-3858)
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: bom

Concurso cultural



Numa parceria entre a Confraria Vinhos & Idéias e a Wine Premium, o blog Avaliador de Vinhos lança seu primeiro concurso cultural: “Defina o vinho numa frase”. A melhor frase – que tem de ser original e criativa – ganhará o vinho Trivento Pinot Noir 2007, que será entregue ao vencedor sem nenhum custo com o transporte. Para participar, basta enviar a frase para o e-mail oavaliadordevinhos@gmail.com, até o dia 20 de julho, com nome e endereço completos. Cada participante só poderá concorrer com uma frase. E podem participar pessoas de todo o Brasil, à exceção dos membros da Confraria Vinhos & Idéias e de seus parentes.


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REGULAMENTO: O concurso será em duas etapas. A primeira é eliminatória. Nessa etapa, cada jurado escolherá uma frase. São cinco jurados. As finalistas serão avaliadas outra vez, na etapa final, numa votação direta entre os leitores do blog. A mais votada será a vencedora.

Trivento Pinot Noir 2007


Este é o vinho do mês da Confraria dos Enoblogs.
Para ler o comentário dos demais confrades, é só acessar os links em Favoritos do Avaliador.

Enquanto traçamos estas maldigitadas linhas, estamos sorvendo o vinho avaliado. É que aqui no Avaliador de Vinhos a gente não brinca em serviço: é bebendo e postando!
Para um pinot noir de R$ 20,00 e do Novo Mundo, este cumpre muito bem o seu papel. Está longe de ser um borgonha, é vero, mas e daí? Os pinot noirs da Borgonha são especiais, sim. Mas o mundo é imenso e, nessa imensidão, haverá de haver pinots bem-feitos. É o caso do Trivento Pinot Noir 2007, uma simples, mas competente produção argentina, em que é possível encontrar as características de um bom pinot noir: o aroma de frutas vermelhas, a doçura leve e delicada de seu sabor, a maciez dos taninos.
É vinho para ser consumido jovem. O melhor momento, acreditamos, é agora. E na faixa de preço dele, podemos dizer, sem medo de errar, é muito difícil ser superado. Por isso, como se diz no jargão enófilo, é para comprar de caixa!!!

Onde comprar: Wine Premium (11 3040-3434 -
www.winepremium.com.br); no Recife, Ingá Vinhos (81 3252-1100 e 81 3326-3858)
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: muito bom

Cartuxa Tinto Colheita 2001


Este Cartuxa foi adquirido numa inacreditável, repito, inacreditável, promoção no início de junho, na distribuidora Melhores Marcas, no Recife. Um vinho que custa em torno de R$ 70,00 saiu por R$ 14,30. Como a loja impôs o limite de duas garrafas, tive que me contentar com duas garrafinhas, isso depois de sofrer bastante na MM, muito burocrática na venda para o varejo. Bem, a primeira garrafa consumi no fim de semana imediato à compra. Não gostei. Eu, que já tomei outras garrafas do Cartuxa, identifiquei vícios de má conservação, o que me desanimou. Deixei a segunda garrafa de lado é só no sábado passado resolvi consumi-la. Ótima surpresa! Acho que a conservação apropriada em minha casa operou um “milagre”: esta garrafa estava bem melhor que a primeira, se aproximando das boas e conhecidas características do Cartuxa: um vinho fácil de tomar, redondo, floral, cheio. Pelo segundo Cartuxa consumido, valeu o sofrimento na Melhores Marcas.

Onde comprar: supermercados e lojas especializadas
Quanto custa: cerca de R$ 70,00
Classificação: bom