Tantehue Cabernet Sauvignon 2007


Este foi o vinho do mês de junho da Confraria Brasileira dos Enoblogs.
Como eu não o encontrei no Recife, o confrade Jeriel (www.blogdojeriel.com.br), numa gentileza típica de um bom confrade, enviou-me uma garrafa. A viagem São Paulo (onde Jeriel está) Recife (onde eu estou) via Correios é desgastante para um produto tão delicado como o vinho. Então, resolvi pôr o Tantehue para descansar por quinze dias a fim de recuperá-lo da “odisséia”. E valeu a pena!
O Tantehue, da vinícola chilena Ventisquero, revelou-se um vinho muito decente, de fácil agrado, com muita fruta e suavidade. Somente a acidez dele destoa um pouco do conjunto, um detalhe, porém, que não altera nosso entendimento de que o Tantehue Cabernet Sauvignon 2007 é um bom vinho.
Onde comprar: Carrefour (de São Paulo)
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: bom

O portal Temperus e a coluna Além do Vinho


Está no ar o portal Temperus Gastronômico (www.temperus.com.br). Com a proposta de trazer o que há de melhor na gastronomia com muita informação, cultura e receitas, o portal é mais uma opção de bom conteúdo editorial na internet.

Fazemos parte do projeto com a coluna Além do Vinho, que semanalmente abastecerá o leitor com notícias relacionadas não só ao vinho, mas também a outros prazeres da vida, como turismo e gastronomia.

Esperamos a sua visita!

Casa Perini Barbera 2006


Conselho de amigo: não tome um vinho mediano depois de beber grandes vinhos. O trauma é grande...
Foi o que aconteceu comigo. Tomei ótimos vinhos numa noite e ia arrematar com um razoável. Mas o razoável se transformou numa deformidade tão disforme, que terminou ficando de lado, para abrir espaço para outro grande vinho, que para a felicidade geral da nação terminou sendo o arremate da noite.
De quais vinhos bons e de qual vinho razoável que virou deformidade estou falando? Os bons: Eq Matetic Syrah 2006, Quinta do Crasto 2006, The Colonial Estate 2005; o razoável que virou deformidade: Casa Perini Barbera 2006.
O problema da deformidade, ops!, do Casa Perini Barbera, na noite em que foi precedido de ótimos vinhos, é que ele simplesmente desapareceu, virou vinagre. Ainda bem que eu tive a ideia de preservá-lo, guardando a garrafa para outro dia.
Então, no dia seguinte, vi que o dito-cujo não era tão ruim assim. Dava para beber, apesar dos defeitos, como a forte acidez e a pobreza de aromas e sabores.
Onde comprar: No Recife, na Ingá Vinhos (81 3252-1100 e 81 3326-3858)
Quanto custa: cerca de R$ 20,00
Classificação: razoável

Eq Matetic Syrah 2006


Há vinhos que nos impressionam já no desarrolhar. É o caso deste Eq Matetic Syrah 2006. Assim que é aberto, começamos a captar toda a sua densidade. É puro deleite de uma rica mescla de aromas – frutas, flores, especiarias, tabaco...
Na boca, o vinho continua denso e prazeroso, com muita personalidade e um conjunto em que nada destoa: acidez, madeira, fruta, álcool, taninos, tudo muito próximo da perfeição.
Não por acaso é um vinho superpremiado – 91 pontos e Top 100 of 2006 (um dos 100 melhores vinhos do mundo) na Wine Spectator e escolhido o melhor syrah chileno pela Wine of Chile.
Só o preço é que “azeda” um pouco o sabor deste magnífico vinho. Mas nada suficiente para apagar-lhe o brilho.
Onde comprar: no Recife, na Casa dos Frios (81 2125-0000)
Quanto custa: foi presente, mas, pelo que pesquisei na internet, custa em média R$ 250,00
Classificação: muito bom